Tag Archives: Filosofia

Anaximandro

  Αναξίμανδρος – De onde provém a torrente sempre renovada do devir? Esta a pergunta fundamental de Anaximandro, cujo nome temos em grego aí na abertura do texto –  esta a pergunta que sempre me faço e que já transformei em uma afirmação antropocêntrica: … Continue lendo

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Cinismo moderno

“A velha social-democracia anunciara o slogan ‘saber é poder’ como judiciosa receita prática. Pretendia-se afirmar que uma pessoa devia aprender qualquer coisa como deve ser, para, mais tarde, vir a melhorar sua situação. O dito era ditado por uma fé … Continue lendo

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A justiça como eqüidade, segundo John Rawls

Segue, abaixo, fábula que ilustra, da maneira mais didática possível, o argumento favorável à justiça como eqüidade. O trecho (que modifiquei aqui para efeito ultra-pedagógico) foi retirado do livro “Uma teoria da Justiça, de John Rawls”, e é de autoria … Continue lendo

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Literatura e engajamento – Sartre

Abaixo, um pequeno resumo informal, que fiz ao final da década de 199o, do que Sartre dizia na primeira parte de seu livro “Que é a literatura?”. Nessa época (década de 1940), ainda se falava em literatura e engajamento…  I … Continue lendo

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Sobre homens e orangotangos, à luz de Ortega y Gasset

Em algum momento do século passado, no entre-guerras, o filósofo espanhol José Ortega y Gasset escrevia (em “A rebelião das massas”), com aquela fluência prosaica que lhe era inerente, sobre a ascensão do homem médio, do homem mediano, do homem-massa, … Continue lendo

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O conhecimento, segundo Nietzsche

Abandonei a leitura de Nietzsche há algum tempo, para descansar. No Brasil, recomendo as traduções de Paulo César de Souza (Companhia das Letras). Abaixo, um trecho que escrevi sobre o autor alemão, para uma certa tese. Talvez sirva a alguém como … Continue lendo

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Vilém Flusser, “Fenomenologia do Brasileiro”: resenha rápida de uma leitura lenta

A noção de “repertório de ignorâncias”, que não sei a quem pertence, lembrando-me apenas de tê-la ouvido pela primeira vez na voz de um professor irônico, deve aplicar-se a todos nós, humanos. Na realidade proposta neste mini-ensaio, título com o … Continue lendo

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Cinco notas-resumo sobre “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”, de Walter Benjamin

  As notas-resumo abaixo são registros pessoais relativos à parte inicial do famoso texto de Benjamin. Espero que as diretrizes aqui delineadas sirvam como introdução ao texto e como estímulo a alunos preguiçosos que repetitivamente buscam na Internet “resumos” de … Continue lendo

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Literatura e filosofia: prolegômenos [Parte 2]

Dando continuidade à apresentação do capítulo inicial de minha tese (ver a postagem do mês de novembro, neste site), apresento o subcapítulo em que trato da distinção entre o escritor de ficção e o filósofo. Para tanto, talvez inusitadamente, Heidegger e … Continue lendo

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Série “recauchutagem” (1): Por que literatura? Por que filosofia?

  Nota: O calor e a indolência deste janeiro fizeram-me recuperar, no que chamarei de Série “recauchutagem”, alguns pequenos textos publicados, há algum tempo, em outro local. Assim, não se perdem (não me perco) totalmente. No quadro acima, Aristóteles encara o … Continue lendo

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Literatura e filosofia: prolegômenos [Parte 1]

   Nota: Apresentarei aqui, aos poucos, parte do capítulo inicial de minha tese, defendida em 2007 no Instituto de Letras da UFRGS. A tese tem como título “Jornada rumo ao crepúsculo: uma leitura nietzschiana de Moby-Dick”. “Crepúsculo” diz respeito ao “Crepúsculo … Continue lendo

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Uma introdução a Kierkegaard

Acreditem, prezados leitores, que, por influência de meu pai, e também por imposições acadêmicas bem posteriores, em um já longínquo Mestrado, estudei um pouquinho de Kierkegaard. Há boas traduções de sua obra em língua inglesa, publicadas pela Princeton. Em português, as coisas … Continue lendo

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Filosofia e literatura: algumas derivações impróprias de opúsculos de Herman Melville

  Este texto foi escrito há alguns anos, em momento embrionário de uma certa tese. A edição, o título, os subtítulos, os comentários entre colchetes, além de algumas inserções no corpo do próprio texto, datam de hoje. O texto é … Continue lendo

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João Cabral: entre a filosofia e a poesia

Nota: Este texto é um fragmento de um ensaio de maior fôlego sobre a obra do poeta pernambucano. Saudações especiais a todos os alunos que, como eu, um dia aprenderam [verbo intransitivo] no próprio Recife, terra de ótimos professores. Alô, professora … Continue lendo

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A história dos idiotas e os idiotas da História

Estive pensando, de maneira simplificada, mas não simplória, sobre a chamada civilização ocidental e seus rebentos atuais, classificando-os, grosso modo, em duas grandes categorias: a dos metafísicos e a dos revolucionários. Os primeiros insistem em divagar sobre a origem, sobre a … Continue lendo

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O belo na arte

A incrível e meritória (?) arte de escrever sobre o que não se sabe: eis o que é a filosofia. Uma tentativa de estabelecer o necessário, o almejado e tão-somente necessário, como possibilidade de comprovação de verdades, que não são … Continue lendo

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Sobre abelhas e homens

  Um famoso pensador ocidental certa vez ousou comparar abelhas e homens por aquilo que ambos fazem ao construir suas casas (ou favos). A diferença, dizia-nos o astuto pensador, era a de que mesmo o pior dos arquitetos humanos (ao contrário … Continue lendo

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Antes e depois, sempre

É claro que sabemos tudo sobre o depois, e nada sobre o antes. Ali, no nada sobre o antes, construímos nossa filosofia. A consciência é dependente do tempo; o tempo, da consciência. Antes do homem, o que havia? E depois, o … Continue lendo

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Sobre Heidegger e sua análise de Hölderlin, aplicada a mim mesmo sem intenção de eco ou rima

 Meu tempo é o tempo do poeta. Mas o que é declarar isso de maneira tão abrupta sem dar maiores explicações ao leitor de hoje? A primeira dificuldade com que me deparo é de fundo cultural. Ter a coragem de … Continue lendo

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Inspirado em Pascal, Pensamentos 139 e 339

 Contentar-se em fazer, fazer e fazer, em não silenciar, em jamais parar. É esse o espírito da materialidade rasteira que governa os espíritos de homens que apenas constroem com as mãos – e em última análise para o estômago – objetos bem … Continue lendo

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Finalidade sem fim

Kant é o homem que tenta desvincular o fim (a utilidade) do objeto artístico da sua finalidade (isto é, do prazer subjetivo que provoca). O fim diz respeito aos objetos empíricos, ou seja, que têm utilidade prática na vida. Toda … Continue lendo

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O belo e o verdadeiro

Em que medida o belo acompanha o verdadeiro ou pode ser expressão dele se o verdadeiro pertence à Lógica, e o belo, à Estética? Em que condições o belo artístico se assemelha ao belo natural se a lua cheia, avermelhada e gigantesca que … Continue lendo

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Ratzinger e a má-fé de Sartre

Estar condenado à liberdade. Esse era o argumento sartriano para a condição humana. Segundo o mesmo autor, é quando recusamos nossa condenação à liberdade que agimos de má-fé. O apelo à religião é, sem dúvida, má-fé de primeira linha. Invariavelmente, abdicamos da liberdade para ficar sob … Continue lendo

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Linguagem é linguagem

  Somente pela linguagem é que a linguagem se institui. O poder de uma palavra ou de uma frase é amplo e acata diversos sentidos. Vulgarmente, as palavras não expressam mais do que a imediatidade do mundo ôntico. Somente aqueles que trabalham … Continue lendo

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