Arquivo da categoria: Literatura

Um trecho de Crime e Castigo 

Abstenho-me de comentar o trecho abaixo. Apenas grifo. “[…] segundo eles, todos os crimes se devem ao ambiente deletério, e nada mais. Magnífica frase! De onde se deduz, diretamente, que, se a sociedade estivesse normalmente constituída, então acabariam imediatamente todos … Continuar lendo

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Mau negócio (miniconto)

Depois de acordar mais cedo que os empregados da casa, um empresário, sentado na privada de louça inglesa de seu banheiro de quarenta metros quadrados, lê o jornal do dia. No caderno de economia, descobre que o fundo de ações … Continuar lendo

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Um conto

Abaixo, um mini-conto meu, publicado em 1998. Atentem para os bruscos cortes temporais da narrativa, aliados à troca constante de foco narrativo.  O velho Seis horas da manhã. O velho coloca a sexta bala no tambor do revólver prata. Os … Continuar lendo

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Contribuição da literatura à argumentação jurídica – resenha concisa

Abaixo, resenha concisa que fiz do subcapítulo Direito e retórica – Contribuição da literatura à argumentação jurídica e ao equacionamento da questão do bem-comum, de autoria do jurista e professor Plauto Faraco de Azevedo. In: Azevedo, Plauto Faraco de. Aplicação do Direito … Continuar lendo

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Literatura e engajamento – Sartre

Abaixo, um pequeno resumo informal, que fiz ao final da década de 199o, do que Sartre dizia na primeira parte de seu livro “Que é a literatura?”. Nessa época (década de 1940), ainda se falava em literatura e engajamento…  I … Continuar lendo

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Madame Bovary, O Primo Basílio e Dom Casmurro – vai encarar?

Lembro-me de ter lido, faz cerca de dez anos, o ensaio de Silviano Santiago intitulado “Eça, autor de Madame Bovary”. O texto do crítico mineiro tem já seus 35 anos, mas ainda sobrevive nos cursos de Literatura Comparada, tenho certeza. … Continuar lendo

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Swift – As viagens de Gulliver (para adultos)

Em um dos clássicos da literatura de língua inglesa, Jonathan Swift escreve sobre um certo Lemuel Gulliver. “Sobre” não seria a preposição adequada, uma vez que a obra é escrita em primeira pessoa. Portanto, Swift não escreve sobre Gulliver, mas … Continuar lendo

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Adeus a “Cerromaior”, de Manuel da Fonseca

Abaixo, as primeiras páginas de um ensaio mais longo sobre o romance “Cerromaior”, de Manuel da Fonseca. O livro é de 1943, o ensaio, de 1999. São coisas velhas, portanto. Publico-o, em grande parte, como divertimento pessoal. Eu era outro, … Continuar lendo

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De volta às “Memórias do Coronel Falcão”

  Prezados leitores: apresento uma resenha já antiga, escrita na década de 1990, sobre livro mais antigo ainda. Antes que a gaveta a engolisse, retoquei-a, para publicação curta, como esta. É claro que cortei algumas coisas e retirei algumas ingenuidades. … Continuar lendo

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Literatura e filosofia: prolegômenos [Parte 2]

Dando continuidade à apresentação do capítulo inicial de minha tese (ver a postagem do mês de novembro, neste site), apresento o subcapítulo em que trato da distinção entre o escritor de ficção e o filósofo. Para tanto, talvez inusitadamente, Heidegger e … Continuar lendo

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Série “recauchutagem” (1): Por que literatura? Por que filosofia?

  Nota: O calor e a indolência deste janeiro fizeram-me recuperar, no que chamarei de Série “recauchutagem”, alguns pequenos textos publicados, há algum tempo, em outro local. Assim, não se perdem (não me perco) totalmente. No quadro acima, Aristóteles encara o … Continuar lendo

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Literatura e filosofia: prolegômenos [Parte 1]

   Nota: Apresentarei aqui, aos poucos, parte do capítulo inicial de minha tese, defendida em 2007 no Instituto de Letras da UFRGS. A tese tem como título “Jornada rumo ao crepúsculo: uma leitura nietzschiana de Moby-Dick”. “Crepúsculo” diz respeito ao “Crepúsculo … Continuar lendo

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Uma introdução a Kierkegaard

Acreditem, prezados leitores, que, por influência de meu pai, e também por imposições acadêmicas bem posteriores, em um já longínquo Mestrado, estudei um pouquinho de Kierkegaard. Há boas traduções de sua obra em língua inglesa, publicadas pela Princeton. Em português, as coisas … Continuar lendo

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A vida na Disneylândia

Para além das vicissitudes da vida comum de professor, que, como sabemos, não é, em geral, espetacularmente bem remunerada, o profissional que se dedica ao estudo da língua e da cultura inglesas (ou norte-americana) precisa, no Brasil, estar pronto para … Continuar lendo

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João Simões Lopes Neto e a miséria intelectual dos gaúchos

  Qualquer aluno de Literatura Brasileira que se interesse pelos escritores gaúchos terá, como uma espécie de obrigação, tomar conhecimento da obra de Simões Lopes, seja por questão lingüística, seja por questão cultural. Ao ler Simões Lopes Neto, até o … Continuar lendo

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Filosofia e literatura: algumas derivações impróprias de opúsculos de Herman Melville

  Este texto foi escrito há alguns anos, em momento embrionário de uma certa tese. A edição, o título, os subtítulos, os comentários entre colchetes, além de algumas inserções no corpo do próprio texto, datam de hoje. O texto é … Continuar lendo

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Do Coração das trevas à vida na cidade (uma tradução de Conrad)

Aí abaixo está  minha tradução de um trecho do famoso “Heart of Darkness”, de Joseph Conrad, publicado pela primeira vez em 1902. Trata-se, penso eu, de uma boa leitura para o brasileiro urbano medianamente instruído que, ao voltar de suas … Continuar lendo

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Duas certas (e errôneas) traduções de Frye

Traduzir é tarefa ingrata. O tradutor está, queira-se ou não, sempre sob certo julgamento. Por mais bem feita que seja a tradução, um só erro basta para que críticos mais agudos reclamem muito daquilo que se traduziu e desconsiderem o … Continuar lendo

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Tchekhov – Uma história enfadonha

Em tempos de globalização e pensamento único, nada como voltar a Tchekhov e seu magistral conto “Uma história enfadonha”. Lá estão os motivos que fazem com que o intelectual às vezes canse da vida em casa, da vida em sociedade … Continuar lendo

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Burgess – English Literature

Em um texto bastante simples e direto, como devem ser, aliás, os textos didáticos, Anthony Burgess dá uma boa introdução ao tema “o que é literatura?”. Nos primórdios da minha graduação o havia lido, mas dele não me lembrava. Agora, … Continuar lendo

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Flaubert. Flaubert?

A inevitabilidade da constante troca de estados de espírito é em muito proveniente do efeito que o mundo exterior em geral provoca. Como não é possível viver em harmonia com uma civilização milenar que se repete em erros mesquinhos e egoístas, … Continuar lendo

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