Αναξίμανδρος – De onde provém a torrente sempre renovada do devir? Esta a pergunta fundamental de Anaximandro, cujo nome temos em grego aí na abertura do texto – esta a pergunta que sempre me faço e que já transformei em uma afirmação antropocêntrica: “o que me impressiona é que sejamos tantos.” E todos com seu mundo particular, individualizado e sem muita razão aparente, a viver pela sobrevivência. A forma que tomamos ao abandonarmos o apeiron, quem é que no-la (desculpem-me pelo emprego pedante do pronome) confere? Esclareça, homem de Mileto, antes que Heráclito venha te chutar a canela.
Escrito em 9/8/2005