A Ermida do São Gonçalo não existe. Eu, porém, existo – e a criei. Modestamente. Notem que o subtítulo desta página fala em “textos para a Ermida do São Gonçalo”, o que tem caráter de uma dedicatória, e não em “textos da Ermida do São Gonçalo”, o que teria caráter comezinho de posse sobre bem imóvel, de estabilidade satisfeita, qual estancieiro gaúcho que lá tivesse se instalado para viver confortavelmente em solo manchado pelo sangue de homens e de gado vacum. A fantasmagórica casa do São Gonçalo está lá, morta, para todos verem, mas a Ermida do São Gonçalo, viva, só aqui, prezados senhores.
Abaixo, fotos da Ermida, nas imediações do Canal São Gonçalo (ligação entre a Lagoa Mirim e a Lagoa dos Patos, ao sul do Rio Grande do Sul, Brasil):

Ermida do São Gonçalo (Foto: Salete Chieza, em 09/10/2005)
![vistadoalto Ermida do São Gonçalo (vista do alto) [31°48'58.50"S; 52°19'38.48"O]](https://viniciusfigueira.files.wordpress.com/2008/12/vistadoalto.jpg?w=640)
Ermida do São Gonçalo (vista do alto) 31°48’58.50″S 52°19’38.48″O
Ô Vinicius!!
Mais um fâ da Ermida do São Gonçalo??? Sempre viajo com ela quando passo ali, o que é frequente pra mim. Faço aquele exercício do Thoreau, imaginando que comprei aquele “bem imóvel” e como seria chegar de barco nas épocas de cheia.
A propósito, já leste o Satolep?? Vais encontrá-la nele também, não de forma explícita, mas claramente é ela.
Tua página já ficou interessante deste o início.
grande abraço!
Ronaldo
Grande Ronaldo! Obrigado por referendar o nome “Ermida”. Não sabia que tu gostavas do local também. Sobre o Thoreau: ainda não comprei aquela edição comentada do Walden, mas consegui uma bem boa – em inglês. Não li o livro que indicaste do Ramil sobre Pelotas. Contudo, vê bem: a Ermida fica no município do Rio Grande [risos]. Abraço, Vinicius.